De acordo com o site O Correio do Brasil, em matéria publicada no último dia 24 de abril, o governo brasileiro só admite discutir o conceito de economia verde na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, se envolver sustentabilidade e desenvolvimento social.
Essa declaração foi feita na última terça-feira (24), pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas. Ele reflete a preocupação brasileira de que o tema seja usado pelos países desenvolvidos para impor medidas protecionistas. “Não há problema em discutir o conceito, desde que signifique uma economia que vise às atividades econômicas e à inclusão social em primeiro lugar. Atividades econômicas que visem à inclusão social, redução de emissão de carbono, preservação dos recursos naturais estratégicos”, disse o ministro.
A economia verde é um dos principais temas a serem discutidos na Rio+20. Sobre este assunto, o presidente licenciado do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Baiano (IDSB), Eduardo Moraes, comenta: “Concebo a proposta que estará em debate na conferência Rio + 20 como a mais viável para a evolução da humanidade já que sua aplicação dentro das regras estabelecidas assegura o desenvolvimento sustentável como capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento sustentável que não esgota os recursos já que são vitais para a continuação da humanidade”. E complementa: “Infelizmente, o desenvolvimento sustentável é quase sempre confundido apenas com a exploração econômica dos recursos naturais, quando, na realidade, propõe a partir de um planejamento, harmonizar o crescimento econômico social, conservando o meio ambiente e seus ecossistemas. Em uma sociedade democrática e plural, é positivo que pensadores elocubrem outras linhas de pensamento e descobertas, que leve aos adeptos da tese da sustentabilidade a rever conceitos”.
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