O Centro Público de Economia Solidária (Cesol) Sertão Produtivo, gerido pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável Baiano – IDSB, participou ativamente de 13 a 24 de junho do Festival Virtual de Economia Solidária – São João da Minha Terra. O Festival resultou de uma articulação do Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre). Nas duas edições anteriores o evento aconteceu presencialmente em Salvador, mas este ano foi preciso organizar o Festival em um novo formato por causa da pandemia da covid-19.
A alternativa encontrada foi promover o evento virtualmente com o objetivo de alavancar a comercialização dos produtos de empreendimentos assessorados pelos Cesol’s. Diante do novo, para o Cesol Sertão Produtivo, o evento teve grande relevância ao ampliar a visibilidade sobre iniciativas da economia solidária e do trabalho desenvolvido pelos empreendimentos da economia solidária no território.
Para Leiliane Aranha, Coordenadora do Cesol Sertão Produtivo, nos próximos festivais presenciais pode ser aproveitada a ideia da transmissão on-line. De acordo com Leiliane Aranha “Os empreendimentos que participaram, virtualmente, assistiram ao Festival e ficaram surpresos com a apresentação e o que foi mostrado, sentiram valorizados e prestigiados por terem um evento voltado para o que eles produzem”.
A troca de saberes tanto na organização do evento quanto na programação que o público acompanhou foi mais uma confirmação da riqueza e diversidade baiana. A variedade de produtos dos empreendimentos assessorados é um bom exemplo; artesanatos carregados de histórias, e o que dizer então da junção de alimentos de diferentes cantos da Bahia em receitas que nem imaginávamos.
Dançamos forró em diferentes ritmos, valorizou-se os sotaques presentes em cada canto da Bahia, conhecemos um pouco do trabalho realizado pelos Cesol’s e impulsionamos a divulgação dos produtos da economia solidária. Além disso, ficou claro que é possível inovar e realizar um belo trabalho na adversidade através da colaboração e empenho coletivo. O desejo é que os próximos festivais, presenciais ou não, os produtos da economia solidária possam ser consumidos por todos, e a proposta de uma nova economia justa, participativa e solidária cada vez mais fortalecida.
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