A implantação de quatro unidades voltadas para a Produção Agroecológica, Integrada e Sustentável (PAIS), na Escola Família Agrícola (EFA), localizada na comunidade do Bairro Zeca Batista, município de Tanque Novo, vem dando resultados positivos tanto para potencializar as aulas práticas, quanto para incrementar a renda na EFA, com a venda do excedente produzido na horta.
A ação, que teve investimento de R$61 mil, do Governo do Estado, por meio do Fundo Estadual de Combate e Erradicação à Pobreza (Funcep), foi executada pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e está beneficiando 100 famílias. O projeto foi gerenciado pela Associação Beneficente Comunitária de Tanque Novo (Assobec), instituição que administra a EFA de Tanque Novo.
De acordo com o ex-estudante da EFA de Tanque Novo e monitor, Arielton Jesus, o projeto PAIS ajuda bastante, seja no cultivo de hortaliças orgânicas, seja para as aulas práticas dos estudantes: “Depois da parte teórica, trazemos os estudantes para a prática no campo, dentro da área da EFA. É importante que a gente cultive as hortaliças, tudo orgânico. E também o que os alunos aprendem aqui podem levar para as famílias e ajudar seus pais na comunidade. Eu tenho orgulho desse projeto, pois estudei nessa escola e hoje sou monitor. O recado que eu deixo é para que os alunos daqui tenham um bom futuro e depois que concluirem os estudos voltem para trabalhar aqui nessa escola”.
O monitor reforça a importância de os jovens que estudam na Escola Família Agrícola, ao invés de ir para longe, possam trabalhar na sua própria comunidade, em sua propriedade, colocando em prática seus conhecimentos e ajudando sua família a produzir as hortaliças orgânicas e reforçar a agricultura familiar.
“Por meio da parceria com associações e prefeituras, estão sendo construídos sistemas de hortas comunitárias, para incentivar os municípios agricultores a trabalhar a agroecologia, e também as boas práticas de produção, sem utilização do agrotóxico, além de garantir parte da alimentação de estudantes e funcionários da EFA e possibilitar a comercialização do excedente da produção”, explicou o coordenador de Projetos Especiais da CAR, Gilmar Bonfim.
Fonte: SDR