A Bahia foi responsável por 31,84% da geração nacional de energia eólica, de janeiro a outubro de 2019, o que representou um valor acumulado de 13,8 mil Gigawatts (GW). A geração cresceu 55,5% quando comparada ao mesmo período do ano anterior. Os dados, que fizeram a Bahia liderar a produção de energia eólica este ano, são divulgados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), neste mês de dezembro, quando completam 10 anos do primeiro leilão para contratação exclusiva de fonte eólica, realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no Brasil.
Em uma década, o país saiu do zero para se tornar o 8º maior produtor de energia eólica no mundo, de acordo com o ranking do Conselho Global de Energia Eólica (Global Wind Energy Council – GWEC). A Bahia foi um dos estados que mais contribuiu nessa escalada de sucesso, de acordo com a SDE.
“Temos um dos melhores ventos do mundo para geração de energia e isso nos possibilitou alavancar a economia, gerar empregos e renda, especialmente nos municípios do semiárido. Nesses 10 anos foram investidos R$ 16,3 bilhões nos 165 parques que estão em funcionamento e têm 4 GW de potência instalada. Foram 23 cidades baianas beneficiadas com 60,5 mil empregos gerados”, afirma o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, João Leão.
Os ventos vão continuar soprando forte e prometem um futuro promissor para o estado. Conforme dados da Aneel desta quinta-feira (19), 70 novos parques eólicos serão instalados na Bahia e adicionarão 1,8 GW à rede elétrica, até o fim de 2025, levando o estado à marca de 5,8 GW. A perspectiva é que sejam investidos R$ 7 bilhões e gerados mais de 27 mil empregos diretos e indiretos nos parques que estão em construção e em construção não iniciada.
Fonte: GOV.BA