Uma equipe da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR) se uniu, na última quinta-feira (17), a centenas de quilombolas, indígenas, assentadas(os), camponesas(es), militantes, mestres(as) de tradição oral, jovens, educadores, estudantes e crianças, durante a realização da VI Jornada de Agroecologia da Bahia, que acontece até o próximo domingo (20), no Território Indígena Payaya, no município de Utinga, na Chapada Diamantina.
Com o tema Terra, Território, Águas e Ancestralidade – tecendo o Bem Viver, o evento é o encontro anual da Teia de Agroecologia dos Povos e se constitui como um espaço de diálogo, formação, articulação política e troca de experiências entre seus diversos elos.
Para o cacique Juvenal Payaya, anfitrião do evento e membro da Teia de Agroecologia dos Povos, a jornada se constitui como um espaço em que é possível despertar o mundo para as necessidades de preservação da Mãe Terra, da grande natureza: "Se nós não preservamos os rios, as matas, as nascentes, os pássaros e principalmente as abelhas, teremos uma Terra desértica. E de certa forma a alimentação já está faltando. Mais de um bilhão de pessoas morrem, por ano, de fome no mundo. O que nós queremos mais fundamentalmente da agroecologia é discutir a vida futura, é preservar a natureza. Esse é o objetivo deste encontro".
De acordo Wilson Dias, presidente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR/SDR), a realização dessa edição da Jornada será um diferencial, pois ampliará a difusão dos aspectos de produção agroecológicas: “Oportuno a mudança do local da Jornada, que fez cinco edições na Mata Atlântica e faz a primeira edição na Chapada Diamantina, para espalhar mais esse conceito da agroecologia e sua aplicação em diferentes biomas”.
Fonte: SDR