A variedade de produtos expostos e à venda foi imensa: mel, doces, geleias, suco e polpa, espetinho, queijo, beiju, bolos, pães, diversos derivados de mandioca como tapioca e farinha, hortaliças, temperos, vegetais, água de coco, chocolate. Na área de artesanato: sabonetes, flores, bonecas de pano, necesséries utilitárias, almofadas, toalhas, panos de cozinha, de banheiro, bolsas, tudo com bordado, crochê, fuxico, macramê, ponto cruz, artesanato em madeira para decoração e casa, reciclados, produtos de limpeza. Tudo isso na II Feira Territorial de Economia Solidária, promovida na cidade de Guanambi pelo Cesol Sertão Produtivo em parceria com a Prefeitura Municipal, rádios da cidade e demais colaboradores. A Feira aconteceu nos dias 8 e 9 de maio, na Praça do Feijão, e movimentou cerca de duas mil pessoas por dia.
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No sábado (09), véspera do dia das mães, alguns empreendedores presentes deram espaço a novos empreendimentos que vieram participar da Feira, que abriu às 9h. Logo pela manhã, os empreendedores participaram de uma palestra sobre “Direito Previdenciário”, e no turno da tarde, outra palestra com o tema “Boas práticas na manipulação de alimentos”. Durante a noite, o movimento foi grande, e a programação contou ainda com mais uma palestra, “Agroecologia e Agricultura Familiar”, e com apresentações culturais de Terno de Reis da comunidade de Curral de Varas (Guanambi) e comunidade de Lagoa do Mato; ainda o grupo de capoeira Ginga da Bahia, da comunidade de Água Verde (Pindaí); moda de viola e voz e violão.
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Para a dona de casa Ilma Silva, que passeava com a família, a feira foi um ótimo espaço para passar a noite de sábado: “vim com a minha família e gostei muito, a gente teve como comer, como comprar lembranças e conhecer esse trabalho que é feito na zona rural e muitas vezes a gente não tem acesso aqui na cidade. Gostei muito, já comprei paninhos para cozinha e adorei tofos os artesanatos, muito criativos e bem feitos”.
O secretário municipal de Indústria e Comércio, Fabrício Lopes, que esteve na feira, comentou: “muitas vezes as pessoas sabem confeccionar, mas não sabem comercializar. A grande jogada do Cesol é essa também, aglutinar essas pessoas, ajudar a desenvolver seus produtos e mostrar coisas que são legítimas da cidade, da região. A gente trabalha muito para incentivar a cidade, procurando geração de emprego e renda aqui, porque assim se consegue fixar as pessoas na sua terra, para que se tenha um nível maior de qualidade de vida. Adorei o espaço e está de parabéns”.
Mesake, à frente do empreendimento Viver Arte (Brumado), que trabalha com objetos de madeira, comentou: “a feira foi muito boa, vendi quase tudo que trouxe. Tive objetos que se esgotaram e as pessoas queriam mais. Sábado de manhã antes de abrir a barraquinha, já tinha uma pessoa esperando para comprar com a gente, porque viu no dia anterior. Tive encomendas, tive peças que fui colocando para expor e as pessoas já queriam para levar para casa”. Vanda, da comunidade de Vargem Comprida também falou satisfeita: “trabalhamos com alimentos na comunidade e agora também com artesanato. E não é que o artesanato, mesmo sendo coisa recente, rendeu bem? O dinheiro que ganhamos na sexta, fomos na feira aqui em Guanambi no sábado cedinho já para comprar mais matéria-prima para produzir novas peças!”
Seu Caé, de Campo Seco (Brumado), também conclui: “participar de feira é sempre bom demais. Não importa se a gente vende A ou B, se alguém vende mais ou menos, o que importa mesmo é a experiência. Só as conversas que tivemos aqui com outros empreendedores, pessoas que conhecemos, valeu a pena, aqui temos o verdadeiro espírito solidário, de querer ver os colegas vendendo, fazendo contato, independente do que você consegue vender. As palestras, as apresentações, foi um momento muito especial”.
O coordenador do Cesol Sertão Produtivo, Warlei Oliveira, faz sua avaliação: “a Feira foi um sucesso, proporcionou uma programação diversificada, com destaque para as atrações que retrataram a riqueza cultural do nosso território, sensibilizando a todos. Acreditamos que políticas públicas do Governo do estado da Bahia, colocadas em prática através do Cesol, se consolidam em momentos como esse. É o resultado de uma assessoria séria e compromissada com a melhoria da qualidade de vida das pessoas que mais precisam”. E promete: “a próxima feira já tem data: será em agosto, na cidade de Caetité.”
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