Nas terras da Gruta da Mangabeira, região de lindas serras e chapadas na Bahia, encontramos a Associação de Artesãs de Ituaçu. Entre as linhas, bordados, tinta e crochê, está uma variedade imensa de conjuntos de panos de cozinha e banheiro, além de bolsas e roupa, tudo produzido artesanalmente pelas mãos de 12 mulheres.
Já são seis anos juntas, aperfeiçoando o trabalho de costura. No início, como contam as artesãs, o Instituto Mauá foi quem começou o apoio ao grupo. “Fizemos cinco cursos com o Mauá, e tivemos todo o início e formação da Associação junto com eles. Depois, veio o CESOL”, comenta Renata.
Há quase dois anos apoiado pelo CESOL Sertão Produtivo, o grupo já passou por uma série de qualificações: de pintura, de preço, de marca; já tiveram acompanhamento e palestra com a psicóloga; e ainda, apoio para formalização da Associação das Artesãs de Ituaçu.
Atualmente, com o trabalho em Rede Territorial desenvolvido no Espaço Solidário, loja montada na cidade de Caetité para os grupos de artesanato assessorados pelo Centro Público, o grupo de Ituaçu também está se articulando para participar e comercializar seus produtos, para além da venda na comunidade e nas feiras.
Em Ituaçu, o CESOL está trabalhando para que haja maior cooperação entre este grupo e as artesãs do Guigó, produtoras de bolsas e demais objetos em palha. Com os grupos unidos em colaboração mútua, a comercialização se torna mais forte. As ideias são muitas, e o CESOL está somando esforços para formar parcerias municipais e levar as artesãs para escoar os produtos numa barraca na Gruta da Magabeira, principalmente em datas festivas, quando a cidade está movimentada com visitantes. Além disso, outras feiras para atender a região de Ituaçu, Brumado e Livramento estão sendo projetadas para atender às comunidades dessa parte do território do Sertão Produtivo.
Para todas as costureiras, o trabalho do CESOL tem sido um grande diferencial. Renata comenta: “o CESOL nos ajuda muito. Desde que está com a gente, já temos marca, cartão de visita, etiqueta. Já sabemos hoje calcular o preço do nosso produto, e da importância de se fazer o trabalho em grupo. Aqui, nos reunimos sempre para produzir em grupo, quando os produtos são de todas, e o que conseguimos com a venda, dividimos”.
Integrante do grupo, Sônia também fala sobre o Centro Público: “Sem o CESOL a gente não conseguiria formalizar a Associação, não tínhamos conhecimento nem dinheiro para fazer. Então tudo que a gente precisa e está no alcance do CESOL, a gente consegue. Todo mundo é muito solidário, trabalha com muita atenção”.
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