Nas noites desta sexta e sábado (31 de outubro e 1 de novembro), a conhecida Praça do Feijão, na cidade de Guanambi, foi palco para a Feira Territorial de Economia Solidária, promovida pelo Centro Público de Economia Solidária (Cesol Sertão Produtivo). Reunindo empreendedores de todo o território, a Feira representa um momento de ápice para muitos dos participantes.
Segundo Selma Porto, grande impulsionadora da história da Economia Solidária na Bahia, e hoje agente do Cesol Sertão Produtivo, a Feira "é um espaço de encontro muito especial, que possibilita os empreendimentos a mostrar e divulgar seus trabalhos e produtos, e mais do que isso: comercializar. Ver essa feira acontecer é a realização de um sonho nosso". Para Maria Isaura, que não só é empreendedora (Caprina, do município de Pindaí), mas também técnica do Cesol, e esteve presente à Feira comercializando seus produtos alimentícios, comenta com a mesma alegria a participação num encontro da Economia Solidária como este.
Para todos os técnicos, agentes e consultores do Cesol, a concretização de uma Feira é um grande passo para a consolidação do trabalho que o Cesol vem realizando junto a estes empreendimentos. Maridalva Lemos, técnica em Comercialização do Centro Público também comenta: "A comercialização é o grande nó de muitos empreendimentos, ou seja, a maior dificuldade deles está em fazer o produto fluir no mercado. Uma Feira colabora para que tenham maior visibilidade, e é apenas uma das várias ações em comercialização que estamos desenvolvendo com os grupos ao longo de todo o tempo que estão sendo acompanhados pelo Cesol", comenta Maridalva.
Na Feira estiveram presentes empreendedores de várias localidades do Território. Dentre eles, pessoas da área de artesanato e alimentícia, com produtos de todo tipo e máxima qualidade: de lindas bonecas a lindas toalhas de mesa, com o refinado richillieu, panos de prato e mimos para casa e lembrancinhas. Cestos de palha e cipó, confecções de materiais em madeira, reciclados. Na área de alimentação mais uma grande variedade: espetinho de bode, doces, geleias, pães, beijus, farinha, temperos, sucos e polpas, produtos livres de agrotóxicos, provenientes da agricultura familiar e trabalho coletivo em associações.
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