Nunca recorra a soluções fora do sistema formal, a agiotagem. Este é o maior perigo para aqueles que se sentem pressionados por credores Recorrer a uma nova dívida para saldar outra é um expediente comum entre os endividados. Mas a grande questão é: resolve? Depende. Se a nova dívida tiver um custo menor e servir para promover uma reestruturação no seu endividamento de tal forma que a parcela não asfixie seu orçamento, então este é um caminho saudável. Mas atenção. O maior risco neste caso é a sensação de riqueza que você poderá ter quando as linhas do cheque especial e do cartão de crédito voltarem a ficar disponíveis. Daí a importância de cancelar o acesso a qualquer outra linha até que todo o financiamento seja liquidado. Recorrer a outras dívidas mais caras só vai adiar a solução do problema e aumentar o esforço porque a cada refinanciamento mais caro, mais difícil fica o desfecho. Por isso muito cuidado com os refinanciamentos. Não tenha pressa para resolver, o mais importante é que você faça de forma consciente e que possa honrar os novos compromissos para que não tenha que entrar numa nova reestruturação. Uma forma de saber qual o total das dívidas que você acumula e seus custos é consultar diretamente na página do Banco Central. Você precisará se cadastrar para obter uma senha, mas vale a pena porque este é um mapa fiel do seu endividamento com o sistema financeiro. Clique aqui para mais informações. Nunca recorra a soluções fora do sistema formal, a agiotagem. Este é o maior perigo para aqueles que se sentem pressionados por credores. Por mais difícil que pareça a situação é no sistema formal que você tem e pode resolver. Agiotagem é crime e vai empurrá-lo para situações de risco e não resolverá seu problema porque é o dinheiro mais caro que existe no mercado.
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Fonte: Site CDL Conquista / Jornal da Globo - G1
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