Nesta quinta-feira (28 de junho), das 8h às 12h, a Secretaria do Trabalho Emprego Renda e Esporte (Setre), juntamente com a Superintendência de Desenvolvimento do Trabalho (Sudet) e a Coordenação de Programas e Projetos Especiais (Coppe), realizaram a 1ª Videoconferência sobre o Trabalho Final de Curso do Programa Trilha. Em Vitória da Conquista, a videoconferência foi acompanhada no Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães por todos os profissionais do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Baiano (IDSB) que orientam direta e indiretamente os Trabalhos Finais de Curso. A transmissão, que aconteceu no Instituto Anísio Teixeira, em Salvador, foi retransmitida em 20 municípios.
O Instituto de Desenvolvimento Sustentável Baiano (IDSB), como executora do Projeto Na Trilha do Emprego II em 12 municípios da Bahia, esteve presente e participou bastante das discussões. Nas cidades de Brumado, Caetité e Guanambi, onde o IDSB executa o projeto Na Trilha do Emprego, a videoconferência também foi transmitida, e todos os instrutores e coordenadores do projeto nesses municípios também estiveram presentes. Essa foi uma oportunidade para saber mais sobre essa etapa final do programa e, dessa forma, aprimorar a metodologia de modo a melhor encaminhar os alunos para o trabalho final de curso. Na transmissão, o presidente do Conselho Estadual da Juventude da Bahia, Juremar de Oliveira e a coordenadora de Programas e Projetos Especiais da Setre, Rosane Porto, abriram a videoconferência. Em seguida, as falas foram divididas em três blocos, dois blocos técnicos, com o administrador de Programas e Projetos Especiais da Setre, Lucas Pugliese e com a educadora Anna Carolina Bonfim, seguidos do último bloco interativo, onde todos que assistiram à videoconferência puderam fazer questionamentos e sugestões.
Nas falas de Juremar de Oliveira e Rosane Porto, foi feita uma apresentação geral sobre o Programa Trilha e o Trabalho Final de Curso (TFC) e sua importância. Rosane falou do porquê de um TFC: “A maioria dos programas de qualificação social não tem uma avaliação final para que o aluno saia certificado – basta que tenham frequência nas aulas. No Trilha, para além da frequência, o jovem precisa participar e contribuir com o que aprendeu no curso, através do TFC. Isso garante a efetividade do programa”. Nas falas de Lucas Pugliese e Anna Carolina Bonfim, foi mostrado todo o funcionamento técnico do TFC. O que é, quais os objetivos, quais são suas etapas, como deve ser feito, todos os aspectos técnicos. Juntos, explicaram detalhadamente o TFC: “O TFC visa fazer com que o jovem participe do programa de maneira mais satisfatória e efetiva. É uma forma de promoção de experiências. O objetivo é incentivar os jovens a pensar numa nova forma de inserção no mercado de trabalho, conhecendo as etapas desse processo, desenvolvendo habilidades e ampliando os conhecimentos”, pontuou Lucas.
Na última parte interativa da videoconferência, o IDSB foi bastante participativo, fazendo intervenções com alguns questionamentos e esclarecimentos sobre o TFC. A diretora financeira e coordenadora geral do IDSB, Wilde Soares, comenta: “para nós do IDSB a videoconferência não trouxe muitas novidades, pois já estamos trabalhando com o TFC já há algum tempo. Mas houve um lado muito positivo: a iniciativa da videoconferência como uma interação mais direta entre a coordenação da Setre com as entidades executoras do Trilha e também os instrutores, que estão na ponta do processe junto com os alunos”. Sobre a participação do IDSB na videoconferência, Wilde conclui: “Provocamos durante as intervenções que fizemos no bloco interativo, um debate importante – e outras instituições executoras de outros municípios também tocaram no assunto - : sugerimos que, através da Setre, sejam encaminhados Planos de Negócios feitos por alunos do Trilha (no TFC), que tenham viabilidade de execução, para os órgãos competentes do estado da Bahia, para que esses Planos sejam financiados. Isso seria muito interessante para os alunos, poder colocar seus Planos em prática”.
Para as instrutoras do IDSB de Sussuarana e Mirante, que estavam presentes na videoconferência, o encontro foi importante não só porque puderam ter um contato direto com a coordenação da Setre, mas também porque compreenderem melhor alguns detalhes do TFC para poderem passar mais informações sobre essa etapa do projeto diretamente para os alunos: “foi uma iniciativa importante da Setre, eu gostei muito da videoconferência, pude entender melhor alguns aspectos do Trabalho Final de Curso, que já demos início com a turma de Pedreiro e Pintor, inclusive. Já temos até alguns resultados positivos com o Plano de Negócio no nosso município”, comenta Telma Correia, instrutora do Trilha em Sussuarana.
ASCOM IDSB